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Minha Segunda Exposição de Fotografia

  • ramcadaval
  • 27 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 18 de out. de 2020

CARPE DIEM

Tinha medo que alguém me pergunta-se, o que

eu tinha feito da minha vida além de estudar e trabalhar.

Agora não mais.

por Ricardo Cadaval

Como a maior parte das pessoas, à medida que fico mais velho não posso evitar ouvir o tique-taque do relógio. Minha mente está sempre retornando a uma única e dura pergunta: como posso tirar o maior proveito do tempo que me resta? Não tenho nenhum desejo de viver à sombra do arrependimento, como o Ivan Ilitch de Tolstói, que se deu conta, em seu leito de morte, de que havia desperdiçado sua vida em vão, em buscas fracassadas e superficiais.

Imagine-se num jantar na vida após a morte. Lá também estão presentes todos os outros “vocês” que você teria sido se tivesse feito escolhas diferentes. O você que estudou com mais afinco para os exames. O você que abandonou o primeiro emprego e seguiu seu sonho. O você que se tornou alcoólatra, e outro você que quase morreu num acidente de carro. O você que se dedicou mais tempo a fazer seu casamento dar certo. Você inspeciona esses “eus” alternativos. Alguns deles são impressionantes, enquanto outros parecem presunçosos e irritantes. Alguns o fazem sentir inadequado e preguiçoso. Então, quais deles você tem curiosidade de encontrar, com quais gostaria de conversar? Quais deles você preferia evitar? Quais deles inveja? E há algum desses muitos vocês que você preferia ser ou se tornar?

A prática de aproveitar as oportunidades, sob qualquer forma, envolve inevitavelmente fazer escolhas. Exige que nos livremos da passividade e tomemos decisões ativas para mudar a direção em que nos movemos. O desafio que há nisso é que muitos de nós temos medo. Vivemos com medo da liberdade. Preferimos nos apegar à segurança que conhecemos a correr um risco, ou simplesmente seguir a corrente e adotar as escolhas feitas para nós, escapando, da responsabilidade e da ansiedade de tomar decisões.

Na vida, a maioria de nós é extremamente hábil em reprimir a ação. Há pessoas que preferem dizer “sim” e há pessoas que preferem dizer “não”. Aquelas que dizem “sim” são recompensadas pelas aventuras que têm, e aquelas que dizem “não” são recompensadas pela segurança que alcançam. Assim, a maioria de nós passa grande parte da vida bloqueando os oferecimentos que são feitos.

O plano é não ter plano. Ponha música na sua vida.

Trechos do livro: Carpe Diem. Resgatando a arte de aproveitar a vida. Roman Krznaric.

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